O Centro de Atenção Integral à Criança Jorge Amado – CAIC é a maior escola de Ensino Fundamental do município de Itabuna. Possui, atualmente, 31 salas de aula que atendem cerca de 1800 alunos nos turnos Matutino e Vespertino e mais 300 alunos no turno Noturno. Por ser uma escola de grande porte, desenvolver grandes projetos e estar entre as principais da Rede Municipal de Ensino, transforma-se, involuntarimente, em escola referência. Tal condição vivencia-se no plano das características positivas, mas reproduz-se, também, em situações que colocam aos olhos da sociedade situações que, na maioria das vezes, deveriam ser varridas da sociedade.
Nos últimos meses, tem sido cada vez mais comum a divulgação de notícias sobre escolas públicas que são degradadas por ações de vandalismo. No início do ano, o próprio CAIC Jorge Amado denunciou, através de diversos blogs, a depredação sofrida pelo prédio onde funciona a Educação Infantil. Um grupo de cinco menores, com idades entre 10 e 14 anos invadiram a escola num final de semana, destruíram móveis e material didático. Para relembrar, clique aqui.
Na última sexta-feira (20), a escola amanheceu com mais uma depredação registrada em suas dependências.
Desta vez, o alvo da ação foi o muro cuja obra está em fase de conclusão. Segundo a direção geral da escola, o investimento para a construção foi de R$15 mil reais. O material utilizado é concreto de alta resistência. Ainda assim, na sexta-feira, vândalos aproveitaram a vulnerabilidade dos serviços de segurança e vigilância e derrubaram boa parte do muro que está sendo construído atrás do prédio da Educação Infantil. Além disso, a construção da base do muro principal, também na altura da divisa entre os prédios Principal e o da Educação Infantil também foi danificada. Os malfeitores, não contentes com a derrubada do muro, ainda retorceram os vergalhões que sustentariam a estrutura de cimento naquela área.
Após a verificação de tudo o que foi destruído, o professor Carlos Marques estima que o prejuízo seja de pelo menos R$1 mil reais.
Ele ressalta que “a construção do muro é imprescindível para aumentar a segurança de funcionários, professores e alunos da unidade. Só que é incoerente ver um patrimônio que está sendo construído para dar segurança ser destruído justamente pela falta dela.”.
Carlos Marques afirma ainda que irá solicitar aos órgãos competentes maior eficiência na vigilância da escola, a fim de que tais atos não voltem a se repetir.
Confira, abaixo, as fotos do ato de vandalismo.
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